segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

No último sábado de 2013, 29 de Dezembro, foi inaugurada a exposição de João Freitas - "fotógrafo amador que mais por preguiça do que teimosia continua a usar velhas máquinas analógicas, a bobinar e a rebobinar filme, a ter que mudar o rolo que acaba e a aguardar pelo final da revelação para ver enfim o que saíu. E em mais de sessenta anos de vida, surge o desafio de expor em público – e pela primeira vez - o resultado de olhar e ver e registar os pequenos fragmentos da realidade que nos cerca. A iniciativa é irrecusável, galeria é especial e o tema é apropriado. A amizade fez o resto".



"Serviço de Águas"

Uma viagem pelas tampas de água de Borba: "escrito com letras em relevo, dispostas em círculos de ferro com um palmo de diametro. Pintadas com esmero, ou ferrugentas, partidas ou até ausentes. Tampas de cores variadas, vivas, iguais ás do rodapé, sobressaindo isoladas na parede, alinhadas como botoeira num peitilho de cimento, bolas de criança ressaltando no mármore da ombreira, planetas subitamente parados num céu branco. Ou escondidas debaixo da cal, adivinhando-se só pelo relevo. Tampas que olhamos sem as ver e que deixamos ignoradas na sua trivialidade útil, esquecidas nos muros da pequena cidade alentejana."

O conjunto de todas as fotos (as da exposição e outras)  com este tema  está acessível aqui: 

Um mini-vídeo da “mostra”, com o nosso Mercado como actor principal, também está diponivel aqui:

Bom ano de 2013 para todos os montemorenses e todos os cidadãos do mundo.
Por uma Cidadania activa e participativa.


sábado, 22 de dezembro de 2012

Quem ainda não apreciou a mostra de fotografias de José Peixe - "Cultura Avieira" - dê um presente a si próprio e vá ao Mercado enquanto não é substituída. Dia 29 de Dezembro, para despedida do ano, inicia-se a exposição de João Freitas - "Serviço de Águas". Uma viagem pelas tampas de água de Borba: "escrito com letras em relevo, dispostas em círculos de ferro com um palmo de diametro. Pintadas com esmero, ou ferrugentas, partidas ou até ausentes. Tampas de cores variadas, vivas, iguais ás do rodapé, sobressaindo isoladas na parede, alinhadas como botoeira num peitilho de cimento, bolas de criança ressaltando no mármore da ombreira, planetas subitamente parados num céu branco. Ou escondidas debaixo da cal, adivinhando-se só pelo relevo. Tampas que olhamos sem as ver e que deixamos ignoradas na sua trivialidade útil, esquecidas nos muros da pequena cidade alentejana."

Ah! e não se esqueçam dos nossos talões-prenda para compras no Mercado. Já vai sendo altura de valorizarmos os presentes de facto é relevantes...

Votos de um Natal Feliz e um 2013 sustentável e com mais e melhor cidadania activa.